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A arte paranaense é marcada por figuras emblemáticas cujo talento e visão ajudaram a moldar o panorama cultural do Brasil. Entre esses artistas, destacam-se João Turin e Lange de Morretes, dois paranaenses cujas obras transcenderam suas origens locais para ganhar reconhecimento nacional e internacional.
Este artigo explora a vida e a obra desses mestres da arte paranaense, cujos legados continuam a inspirar admiradores e novas gerações de artistas.
Boa leitura!
Reconhecido como o pioneiro da escultura paranaense e o maior escultor brasileiro da animalia, João Turin, nasceu em Morretes e, desde jovem, demonstrou um talento excepcional para a arte.
Após uma formação inicial no Brasil, Turin mudou-se para a Europa, onde estudou na prestigiosa École des Beaux-Arts em Paris. Lá, ele aprimorou suas habilidades e absorveu diversas influências artísticas — principalmente o Romantismo e seus movimentos de ruptura —, que incorporaria mais tarde em suas obras, marcadas pelo dinamismo e pela expressividade.
Entre suas obras mais conhecidas, o Marumbi se destaca pelo complexo enlace que as duas onças formam em sua batalha, lembrando o Conjunto de montanhas Marumbi, que dá nome à obra. Também são destaque “Tigre Esmagando a Cobra” e “O Rugir do Tigre”, premiadas no Salão Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, em 1944 e 1947, respectivamente.
Francisco Lange, conhecido como Lange de Morretes, leva o nome da cidade em que nasceu, viveu e morreu. Além de sua terra natal, a cidade de Morretes foi inspiração para suas obras, que retratam, de forma sensível, as montanhas e paisagens paranaenses.
Lange de Morretes teve uma carreira interdisciplinar notável. Como botânico, ele estudou extensivamente a flora paranaense, especialmente as bromélias. Suas habilidades artísticas eram igualmente impressionantes, com obras que capturam a beleza e a diversidade da paisagem brasileira em sublimes aquarelas.
O artista também se destacou na malacologia, o estudo de moluscos, tendo publicado o primeiro catálogo de moluscos do Brasil, em que identificou e descreveu novas espécies encontradas.
Seu estilo único buscou inspiração no movimento modernista europeu, bem como na pintura acadêmica dominante no Brasil entre o final do século XIX e início do século XX.
Um de seus maiores legados está eternizado nas calçadas do Centro de Curitiba, as rosáceas paranistas, reproduzidas em pontos como na Praça Osório, na Praça Santos Andrade, na Praça João Cândido e em frente ao Museu Alfredo Andersen.
O desenho dos pinhões geometrizados tornou-se símbolo de Curitiba, sendo também uma das maiores representações da arte paranista.
Além de sua produção artística e científica, Lange foi um dos fundadores da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, onde influenciou gerações de artistas e educadores. Ele dedicou sua vida a ensinar e inspirar outros, combinando sua paixão pela arte com seu amor pela natureza.
Ao longo de sua vida, Lange de Morretes pintou mais de 500 telas, e recebeu importantes prêmios, como a Medalha de bronze no Salão Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro, 1927) e a Medalha de ouro (póstuma) no Salão Paranaense de Belas Artes (1954).
Imagine um empreendimento que celebra a identidade local, ao mesmo tempo em que oferece um projeto arquitetônico luxuoso, criado por um dos mais consagrados escritórios internacionais de arquitetura — o LW Design Group.
Um verdadeiro legado urbanístico, que traz o nome de dois dos maiores artistas paranaenses e ainda oferece os mais altos níveis de sofisticação e hospitalidade, com home services e experiências exclusivas.Seja bem-vindo a Lange,Turin: um tributo à arte e à cultura do bem viver, em uma das mais emblemáticas esquinas da cidade. E para celebrar essa novidade, uma nova praça de presente para Curitiba!
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